Terra

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terça-feira, 11 de junho de 2024

Uma aula partilhada, uma partilha de Suporte Básico de Vida

Na última quinta feira, na aula partilhada de Geografia e História, os alunos do 7º F tiveram oportunidade de aprender uma lição que fica para a vida: conhecer como se faz o Suporte Básico de Vida.

Contámos com a excelente colaboração da professora Sílvia Fonseca - instrutora dos Bombeiros Voluntário de Trancoso.

 


Publicado por José Almeida

quarta-feira, 27 de março de 2024

Dia sem Mochila - Um Bingo Geográfico com sala cheia

Desta vez, fomos ao bingo. Claro, um bingo de Geografia. Nos cartões, em vez de números, tínhamos capitais dos países da Europa.

Uma boa forma de aprender e de conhecer melhor a geografia política da Europa.

Parabéns aos participantes, pelo conhecimento que demonstraram e pelo entusiasmo que manifestaram.

 





Grupo de Geografia, 2024

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Dia sem Mochila - Casa cheia na sala de Geografia

Hoje, foi um dia Geograficamente muito ativo.

As atividades propostas, para este Dia sem Mochila, permitiram criar momentos de entretenimento  e de bom convívio entre alunos e professores. A Geografia permite, dia a dia, o encontro em contexto da sala de aula; hoje o encontro, menos formal, permitiu descobrir outras possibilidades dadas por esta disciplina.

A (nossa)sala 


Criação do Mural de Geografia







Peddy-paper de Geografia

(participaram mais de 85 alunos)

Classificações

1º Cadeado

2º Bombocas

3º 7X1Y

4º As 3 da vida airada

5º As Sérgio

6º TT dia a dia

7º As 4 Antas

8º Estrelinhas

9º Geotrio

10º Merendinhas

11º Quarteto apocalíptico

12º Nariz encarnado

13º Macrométricas

14º Fantásticos

15º Félix

16º Os tios

17º Slugcat

18º Chiclete

19º Os ursos

20º Os Rodrigo's







BOAS FESTAS 

sábado, 14 de outubro de 2023

Compreender o conflito - Israelitas/palestinianos


Nesta mensagem, propõe-se a visualização de três vídeos, que contribuem para compreender um conflito com grande impacto na região do Médio Oriente e no Mundo.

 

 

 


 


 Publicado por José Almeida

 

terça-feira, 30 de maio de 2023

Castelos: Arquitetura militar e Património

Os alunos das turmas A e B do 7.º ano, com a ajuda dos professores de História e Geografia, aprenderam a criar e acompanhar todos os passos da construção de um castelo. Os alunos foram autênticos mestres de artes manuais, foi um trabalho colaborativo. Foi uma grande ajuda para as aulas, ensinou a compreender a importância destas estruturas artísticas e militares.


Dispõe-se em planta pentagonal com um sistema de defesa de cinco torres onde sobressai, bem no centro, a Torre de Menagem. Protegidos por extensas e esplêndidas muralhas altas, por vezes dá para caminhar com precaução em cima delas. 

Tinham como função estabelecer uma linha defensiva contra os invasores, proteger as extensas terras do reino, de vigia e controlo de tráfego comercial, por estrada ou rio. Muitos são de origem medieval e ocuparam o primitivo castro romano, no alto do morro. É afirmação de um novo poder. São símbolos que expressam a nossa história. Atualmente dispõem de um espaço museológico.

Os magníficos trabalhos podem agora ser vistos e apreciados na “Varanda do Saber” da escola.

Estes ateliês educativos foram momentos divertidos e com muita aprendizagem. Construir para aprender! Acredita sempre na tua capacidade de fazer coisas interessantes na vida.

Prof. João Vaz

domingo, 28 de maio de 2023

Visita de estudo ao Porto

No passado dia 26 de maio, as turmas de 11ºF e 11ºG foram visitar a cidade do Porto, no âmbito das disciplinas de Geografia e História. Pelo próprio pé, foram percorridas as vielas e calçadas mais emblemáticas. A vista deslumbrante do Porto e de Vila Nova de Gaia, no miradouro da Serra do Pilar, deixou os nossos alunos encantados com tamanha beleza...foi um bom aperitivo para o que restava do dia.

E que dia...terminámos a andar de metro, com uma breve paragem num cento comercial junto ao estádio do Dragão, a pedido de alguns alunos que simpatizam com o azul e branco.

Já no autocarro de regresso, fomos ouvindo o retorno dos nossos alunos: "Adorei, não conhecia a cidade do Porto, tão linda".




Publicado por Lucília Almeida

terça-feira, 9 de maio de 2023

Comemoração do dia da Europa

Hoje comemorámos o Dia da Europa.

A data assinala o aniversário da histórica «Declaração Schuman».

Robert Schuman e Jean Monnet sonharam a criação de um espaço de cooperação entre os países, para que a Paz fosse duradoura e garantisse a prosperidade dos cidadãos europeus.

Neste dia, recebemos os alunos do sexto ano da Escola de Santa Clara, que participaram ativamente nas atividades.

Foi a oportunidade de reconhecermos a importância da União Europeia, recordando as suas instituições e o caminho percorrido até 2023.

Agradecemos a presença do Senhor Diretor, que reforçou a importância da União Europeia e deu a conhecer os projetos de intercâmbio internacional em que, alunos e docentes do Agrupamento, estão envolvidos.

A culminar este encontro, imbuídos do espírito original da criação, em 1957, da CEE, fomos brindados com a atuação de alguns alunos que, briosamente, interpretaram o Hino da Alegria.

 

 Manhã 




  

Tarde

 





Publicado por José Almeida


terça-feira, 28 de março de 2023

HÍDRICOS guerreiros

 Se os humanos tivessem batizado o seu planeta a partir de um olhar do espaço, este ter-se-ia chamado água. É um composto químico constituído por dois átomos de hidrogénio ligados a um de oxigénio. Esteve sempre presente na história da humanidade, a escassez de água pode levar ao declínio da prosperidade, à queda de civilizações e ao desaparecimento de culturas. Admite-se que a queda do Império Romano se poderá em parte atribuir à diminuição da quantidade de água. É essencial à vida: o corpo humano tem aproximadamente 70% de água. Com o crescimento da população humana (no passado dia 15 de novembro atingiu os 8 mil milhões de habitantes), consome-se cada vez mais água, as fontes estão a ficar poluídas e as alterações climáticas estão a desestabilizar o seu ciclo. À medida que as atividades se desenvolvem, a água torna-se ela própria mais escassa (70% é usada na agricultura: existem técnicas cada vez mais económicas, podemos falar de uma verdadeira «revolução azul»). O 6.º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030), procura garantir o acesso de todos à água e ao saneamento e assegurar uma gestão duradoura dos recursos hídricos. Mas em 2022, 600 milhões de pessoas não tinham um acesso mínimo a água potável e mais de 1,2 mil milhões a saneamento.

Os oceanos cobrem 71% da superfície da Terra e representam quase 97,5% da massa total de água (salgada). A água doce representa 2,5%, mas destes, 87% não são acessíveis (a maior parte está concentrada nos mantos de gelo da Antártida e da Gronelândia). A criosfera desempenha um papel fundamental no ciclo da água É abundante e não há escassez de água doce a nível mundial, os problemas relacionados com este recurso resultam da sua distribuição desigual em termos espaciais e temporais. Os lagos são os maiores reservatórios superficiais de água doce. A que está facilmente acessível apenas representa cerca de 0,7% das reservas mundiais. As regiões com maiores pluviosidades do globo encontram-se onde os fluxos provenientes dos oceanos (fonte) se encontram com obstáculos montanhosos (Himalaia). O rio Amazonas contém mais de 3000 espécies de peixes, das quais 1800 são endémicas. As áreas húmidas estão em risco, existe a sobreexploração dos recursos subterrâneos e é preocupante a poluição de origem agrícola, industrial e urbana (os pobres são as primeira vítimas destes desastres ecológicos: doenças relacionadas com a água, como a cólera). Em África os riscos relacionados com a água são enormes para as populações: as secas e as inundações, são as mais mortíferas. A catástrofe do mar de Aral é um cado de múltiplas crises da água. As novas tecnologias de tratamento das águas (ETAR…), a irrigação moderna, têm possibilitado melhorias nos ecossistemas hídricos. A Em Israel, cerca de 85% da água doce para consumo humano ou para a irrigação, provem do mar Mediterrâneo, após a dessalinização. Os Estados devem colaborar no desenvolvimento de projetos hídricos (como por exemplo das grandes barragens). 

Apesar de ser um território relativamente pequeno, Portugal apresenta assimetrias em termos hidrológicos. A barragem do Alqueva representa um pouco mais de quatro albufeiras de Castelo do Bode, que é a principal fonte de abastecimento de água a Lisboa. A escassez que nos afeta é um problema estrutural, bem diferente de uma seca, que vai e vem (risco hidrológico).

A professora de História, Maria José Neto em cooperação com os professores de Geografia, José Abrantes, Lucília Almeida e João Vaz, nas aulas partilhadas, arquitetaram Atividades de Projeto sobre a água, com alunos de três turmas do 7.º Ano: A, B e C.

Os trabalhos foram sendo elaborados ao longo das últimas semanas, articulados com os professores. Chegado o dia 22 de março, Dia Mundial da Água, no grande auditório da escola, os alunos foram os principais palestrantes e dinamizadores: autênticos fazedores de informação e do conhecimento (competências cognitivas). Com muita elegância apresentaram e partilharam as suas propostas, trabalhos com engenho e arte, focando vários domínios relacionados com o uso eficiente e proactivo da água: a começar por gestos diários em casa (desligue bem a água enquanto escova os dentes…), identificaram e localizaram fontanários locais e regionais, destacaram a importância estratégica do espelho de água da barragem do Caldeirão (abastecimento e produção de energia), apresentaram inovadoras infraestruturas de reutilização das águas pluviais, etc. Afixaram outros trabalhos, que se revelaram muito criativos e de grande valor estético. Disseminaram marcadores de livros, alusivos a Antigas Civilizações da Mesopotâmia (Tigre e Eufrates), do Vale do rio Indo, do Vale rio Amarelo, das cheias periódicas do rio Nilo, elaborados pelos próprios. No final, ainda houve tempo para atividades sem ecrã: sopa de letras e jogo de palavras-cruzadas, etc. Através desta iniciativa quisemos deixar a nossa pegada educativa para um futuro sustentável, despertar consciências por este recurso precioso, finito e ameaçado, promover mudanças comportamentos individuais (uso eficiente e gestão inteligente da água). Em suma, agirmos e percebermos que cada um de nós impacta a Terra todos os dias. Foi uma manhã extraordinária e muito enriquecedora do ponto de vista cultural e humano (aprendizagem social e emocional). Os participantes saíram satisfeitos e com certeza mais felizes.

Prof. João da Cunha Vaz (22 de março de 2023)

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Classificação Peddy Paper

 Classificação das equipas participantes:

  1. Bacalhoas
  2. Esquilos
  3. Girassol
  4. Fantos
  5. 3 Mosqueteiros 
  6. Maravilha
  7. Falcão
  8. Onze
  9. Cavalos
  10. Sol
  11. Urso Supremo
  12. Miráculos
  13. Tulipas
  14. bando do 4
  15. Camelos
  16. Emo Góticos
  17. Loiras Platinadas
  18. Power Rangers
  19. Chikipaus
  20. Swift
  21. Jogadoiras
  22. Exploradores
  23. Winx
  24. Poderosos


Peddy paper de Geografia

O dia de hoje foi de muita animação pelos espaços da escola, por onde passaram, com entusiasmo e espírito competitivo, as equipas participantes. Foi uma oportunidade de convívio entre alunos de diferentes turmas e anos de escolaridade.

As expectativas foram superadas, com a participação de 24 equipas , num total de 94 alunos. 













O nosso Mural em "perpétuo movimento"...

Este mural estará sempre à tua disposição para deixares a tua mensagem geográfica.











quinta-feira, 3 de novembro de 2022

A sala de Geografia sem... mochilas!

 Um dia diferente... também para a Geografia.



Hoje deixámos a mochila em casa

 A sala de Geografia está diferente.

Agora tem um espaço onde podemos verter tudo aquilo que em nós é Geografia:

 O Mural de Geografia



A Ana e a Inês deram uma ajuda na identificação deste Mural.



segunda-feira, 6 de junho de 2022

Estocolmo+50 | UNEP50: “A Terra já não é azul, um planeta sob pressão”

 O mês de junho é pródigo em efemérides relacionadas com a ecologia e o ambiente, de entre as quais destaco: 5, Dia Mundial do Ambiente; 8, Dia Mundial dos Oceanos; 17, Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca. O início do Verão (Solstício) ocorre no dia 21 de junho, pelas 10h14´ (ritmos circanuais).

 Durante mais de 90% do tempo da nossa existência sobre a Terra vivemos como recolectores e caçadores. A nossa civilização industrial (o início da primeira Revolução Industrial no final do século XVIII) encontra-se numa encruzilhada. Sobretudo desde o final da II.ª Guerra Mundial, até aos nossos dias, aceleraram-se as alterações globais de origem antropogénicas. O crescimento da população mundial (em 2007, pela primeira vez na história, a maioria dos seres humanos vivia em áreas urbanas), a melhoria e facilidades da mobilidade geográfica, proporcionada pelos diferentes modos de transporte, a massificação dos fluxos de informação e as atividades económicas colocam a nu a pressão exercida sobre os recursos naturais, a natureza e os territórios: delapidação e esgotamento de matérias-primas, perda de biodiversidade (desflorestação…) e de habitats (extinção das espécies), a destruição das paisagens, a degradação dos solos, a poluição dos rios, etc. Urge fazer mudanças na forma como consumismo e, sobretudo, como produzimos. Os ecossistemas produzem serviços (ar puro, água, sequestro de carbono, alimentos…) que contribuem para 50% do PIB mundial. Só conseguimos salvar os oceanos se mudarmos a economia do mar e deixarmos de apostar em áreas insustentáveis (os oceanos absorvem 90% do excesso de calor que resulta dos gases com efeito de estufa). Temos de fazer a transição para uma economia que não assente em combustíveis fósseis, a China e os EUA representam 42% das emissões totais de CO2, e diversificar as fontes de energia limpa (apesar de terem os seus problemas específicos), como preconiza o Pacto Ecológico Europeu. 

A pandemia, a pobreza e a guerra acarretam sempre um enorme desperdício de recursos. O aquecimento global e as consequentes alterações climáticas provocam impactos gravosos. Atualmente, estamos num período interglaciário que teve início há cerca de 12 mil anos, centenas de milhões de pessoas vão sofrer com o degelo acelerado o que provoca a subida do nível do mar, cerca de 3,6 milímetros por ano, em que cidades e ilhas ficam submersas (ilhas do Pacífico: Tuvalu, Kiribati, Palau ou Fiji). Os fenómenos meteorológicos são cada vez mais extremos, mais intensos e frequentes: tornados, ciclones tropicais, ondas de calor, secas e precipitações diluvianas. Registam-se incêndios devastadores, migrações forçadas, colapso da permafrost (solo e rocha permanentemente gelados), das latitudes setentrionais da criosfera, etc.

 A crise ambiental global, associada ao extremar das desigualdades sociais, ameaçam hoje, a paz e a sobrevivência da Humanidade na Terra. O biogeógrafo Miguel Bastos Araújo considera o seguinte “gasta-se mais dinheiro a destruir a natureza do que recuperá-la e é improvável que se consiga reverter o caminho da destruição natural do planeta sem medidas drásticas”. Devemos ver a Natureza como um empréstimo a prazo, que tem como fiador as gerações mais novas e as futuras. Preservar o Território e a sua Biodiversidade é garantir, em primeira análise, a nossa sobrevivência. É necessário um imenso esforço colaborativo de todos para que promovem a restauração do equilíbrio da Terra (Pacto Global para o Ambiente). Há esperança se agirmos e percebermos que cada um de nós impacta o planeta Terra todos os dias. Por uma Terra saudável, que funcione bem, para a prosperidade de todos.

 

João da Cunha Vaz | 5 de junho de 2022.